quarta-feira, 20 de julho de 2011

Às rosas pálidas e tristes dedico esses fonemas.

    Consegui chegar ao estopim de algo que não sei bem o que é, como se fosse algo confuso e objetivo ao mesmo tempo. Preciso descobrir como dizer coisas, e mais do que isso, preciso descobrir como interpretar essas coisas. Ultimamente virei uma máquina de pensamentos, de meus próprios pensamentos. Costumava à dizer, falar e protestar, hoje continuo fazendo isso, mas com ênfase totalmente distinta. Digo aqui que sou a sombra da escuridão, ou seja, mais obscuro que à ausência de luz. Não me entendam mal, não que eu seja mal, mas acabei produzindo meu próprio mal. Sou obscuro, curioso e misterioso. Daria alguns milhões, se eu tivesse, por uma tarde nublada com um vento bem gelado em uma serra com uma garota que me entendesse. Já saquei que isso seja difícil em curto prazo, não digo impossível, mas me entenda, de imediato em tais circunstâncias fica complicado. Sei que coisas são feitas de átomos, e que curiosamente podemos separá-los e juntá-los, mas nunca podemos destruí-los ou criá-los.      
    Contudo enxergo minha vida como uma aglomeração de átomos, e que aos poucos vou juntando cada vez mais átomos, e aos poucos vou me tornando um elemento mais radioativo, poderoso, perigoso para o meio que vivo. Se errei alguma coisa no campo da física básica desculpe-me, não sou físico, apenas um aspirante. Costumo sorrir para quem gosta de sorriso, mas não quer dizer que estou sorrindo. Apenas hábito, assim como escovar os dentes, pentear os cabelos, fazer a pouca barba, produzir algo no dia, e finalmente dormir e esquecer do mundo. Minha infância se foi, minha adolescência está falecendo aos poucos, e a cada dia que abro minhas pálpebras vejo um pouco do medo dos adultos. Para à minha geração que considero à geração "idiota", consideram-me como um gênio, mal eles sabem que eu sou apenas uma pessoa normal, e que sim, eles também são normais. Mas fico calado, assim tenho menos concorrência nos exames. Não que eu seja tão mal assim, mas o sistema me induz a ser mal. Sou tão triste quanto um camundongo branco prestes a ser morto pela cobra dentro de um serpentário. Todos olhando aplaudindo, sorrindo, e esperando o momento maior. A cobra mansa, que nem sabe o que é um riacho pelas longas datas em um aquário, nem sabe se está realmente faminta, e o pobre do camundongo, desprovido na cadeia alimentar, ele não tem culpa de não estar no topo, apenas está no meio, não sabe o que fazer, apenas espera o bote fatal, sem mais, sem menos. Termino esses fonemas tão obscuro quanto ao título, chego a te dizer que se você tem alguém que te ame, alguém que você pode trocar confidências sem ao menos preocupar-se, pois, acredita na confiança dessa pessoa, você é um homem(ou mulher) feliz. Quem sabe eu consiga construir uma tarde nublada com vento gelado em uma serra com uma garota bonita aos meus olhos, e que consiga me entender, escutando boa música, sozinhos ao relento de uma manhã, e ao banho da lua que não cansa de brilhar. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Primeira Publicação

     Primeira publicação do Blogger "Peripécias de um Jovem Aprendiz". Vamos as apresentações, pois então, sou estudante do Ensino Médio Público do Estado de São Paulo, atualmente cursando o 3° Ano, um cara que sonha com seu futuro, e acima de tudo, sabe o que quer da vida. Penso que o Peripécias de um Jovem Aprendiz será um Blogger com publicações espontâneas, sem perfil ainda definido, sendo inciado com postagens ecléticas, um espaço para expor idéias. Não estarei escrevendo visando a satisfação do leitor, pelo contrário, estarei escrevendo para satisfazer à minha pessoa, informando-te que é um Blogger de caráter pessoal, mesmo sem definição de conteúdo. Já vi muitas pessoas, inclusive eu, criando espaços para fazer propaganda e dissipação de idéias pessoais e gerais. Como o carvalho de hoje não é o mesmo de ontem estou aqui presente. Para quem gosta de ler coisas alheias, sejam bem vindos, mesmo as vezes sendo ríspido ainda sou educado.