domingo, 9 de setembro de 2012

São horas de tédio

Van Gogh - Still Life with Absinthe


São vinte e duas horas e trinta e sete minutos.


Arfo, oscilante. 


Calor tropicalista; setembro é primaveril. 


Cores são apresentadas, arte é interpretada, inclusive pelas massas. 

Metrópole do Império Tupiniquim, existem bastões de concreto, pessoas a rufar. 

Essa máquina não para de girar; moldes imprimem semblantes monetários, ah, a vida  é acrisolaria!



São vinte e duas horas e quarenta e nove minutos.

Temo o acaso,

acaso que é um caso casado,

casado com o calvário do tempo.

Tempo? Esse tempo! Tempo maldito;

maldito por me analisar, minúcias por minúcias.

Por que tanto tempo, vós, tempo, não vês? Não vês o tempo que gastei com vós, tempo?



Que caso.







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